O registro da desordem

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Loucura generalizada

Eu já andava m perguntando o que diabos estava acontecendo com a política brasileira há um tempo, mas também tava evitando um pouquinho escrever abertamente sobre isso. Digo, alguém já percebeu o quão escancarada eu sou? Além de totalmente parcial. Mas hoje teve um debate com os candidatos à prefeito do Recife na UNICAP, e o ocorrido me deixou de cabelo em pé. Resultado? A moça aqui corre pro pc (depois de se ferrar cobrindo eventos pra a SIUCS) pra escrever sobre a parafernalha generalizada.
Então vamos começar pelas coisas que me incomodaram menos, certo? E o que seria? Certos candidatos. Teve gente que nem fedia nem cheirava ali, mas tinha gente que fedia mais que estrume de boi. Exemplo? Cadoca! E sim, isso é uma crítica direta e assumida, percebe? Pelos céus, o homem fala, fala, fala e não diz nada! Ao meu ver, a candidatura dele se resume à volta do Recifolia. OI, amigo, deixa eu te dizer que eu tenho coisa mais importante com a qual me preocupar, certo? Obrigada.
Agora pulando um pouco os outros candidatos, porque apesar de estar baixando o sarrafo em Cadoca e em outro candidato (que será citado mais à frente), eu não vou fazer apologia à nenhum candidato específico porque, afinal, essa não é a intenção. Então vamos agora analizar o público. OI mais uma vez, aquilo parecia um zoológico! Sinceramente, eu acho que o lugar de levantes é comício, showmício ou qualquer coisa dessas, e não num debate supostamente civilizado! Digo, de que adianta levar um bando enorme de gente de partido, se eles vão fica apenas gritando e fazendo 'disputa de gangue'? Ao meu ver, debate é lugar de ouvir propostas, tirar dúvidas e esclarecer coisas. Além do mais, a algazarra feita pelo 'povão' que vai representar o partido acaba atrapalhando seu próprio candidato e o cronograma geral do debate, o que é um absurdo total. Mas vá lá. Impossível entender o ser humano e seus comportamentos irracionais. Ainda assim, eu achei uma coisa meio animalesca e mal educada, ainda que algumas pessoas tenham elogiado o comportamento do público e dos políticos. Se bem que pra mim, é totalmente sem noção se elogiar as pessoas por não saírem na tapa. Isso é o esperado delas, simplesmente. E boa educação deveria ser a mesma coisa.
Agora vamos à parte interessante da coisa toda, ao meu ver. Bom, todos nós sabemos que sempre tem um doido enfiado em tudo nessa vida. E apesar de todos nós presentes no debate termos visto a 'cena' causada por uma aluna com problemas mentais, eu não estou me referindo à moça. Ah, não. Estou me referindo à um dos candidatos a prefeito. Ou melhor, candidata. Pois é, Kátia Telles. Bem, vou tentar ser o mais clara possível. Logo de cara, a mulher fez um bafafá dos diabos, gritando à plenos pulmões insultos diretos aos seus concorrentes e fazendo uma declaração quase absurda. Ela disse, com todas as letras, que não ia governar para todos coisíssima nenhuma. Se fosse eleita, iria governar para uma parcela específica da população: os trabalhadores. Eu, particularmente, não vejo problema nenhum em se beneficiar os trabalhadores. Aliás, sou totalmente a favor. Mas entenda a visão geral da coisa. Como é que alguém governa APENAS para eles? Digo, todos nós pagamos impostos, certo? E ninguém aqui está querendo beneficiar banqueiros de mãos leves à lá Daniel Dantas, como ela afirmou que andavam fazendo, mas é até idiota se fazer uma afirmação como a dela. Primeiro porque é absurdo, depois porque só aí ela já perdeu um bocado de votos. Além do mais, alguém deveria ensinar bons modos àquela mulher, porque quando o mediador do debate avisou que o tempo dela tinha acabado, como fez com todos os outros candidatos, vale frisar, ela ignorou-o completamente, ergueu a voz e ficou gritando lá na frente. OI, querida, você não está reivindicando nada não, percebe? Isso aqui era pra ser um debate civilizado e organizado, se você não se importa... Entendem o que eu quero dizer?
E não, a loucura da mulher não acabou por aí. Mais a frente, no 4° bloco do debatem onde os candidatos iam fazer uma conclusão de idéias e um resumo rápido sobre suas propostas, Kátia Telles entrou em ação novamente. Abriu o bocão, sacudiu o dedo para a multidão e declarou com todas as letras que tinhamos que mudar. E mudar pra que? "Pra uma sociedade SOCIALISTA!" disse Kátia, em alto e bom som, sem deixar nenhuma dúvida no ar. Além de escandalosa, é utópica. Ponto! Ou não, né? Tira esse ponto e acrescenta aí por favor: loucura de estudante contagia candidato. Porque só pode. A louca juramentada que atrapalhou o debate deve ter infectado a candidata do PSTU, porque só assim se explica os acessos daquela mulher. Como diz meu professor "Essa aí, nem Jesus salva!". E tenho dito!

Maya é adepta das apologias descaradas, mas desta vez decidiu trocar as apologias pelos reproches. Mas nem por isso se auto-censura.

3 comentários:

Anônimo disse...

POww Mayy 100 comentarios suas criticas fazem total sentido ...

Anônimo disse...

nossa, que mente critica extraordinaria,,,
parabns

Fê Caeiro disse...

Olá Maya!
Obrigada pela visita ao nosso blog!
No meu post dissestes ficar chocada.. hehe Postei mais um, se possível passa por lá!

;)